O governo federal já recuperou R$ 260 milhões pagos de forma indevida a pessoas que não se enquadravam nos critérios para recebimento do auxílio emergencial. O calendário de crédito do benefício se encerrou no último dia 27.
O número é bem inferior ao de beneficiários que teriam recebido a ajuda financeira indevidamente, segundo análise da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Em dezembro do ano passado, o Ministério da Cidadania enviou mensagens SMS a 1,2 milhão de pessoas suspeitas de receber o auxílio de forma irregular para pedir a devolução da quantia.
Esses cidadãos passaram a ter um segundo benefício assistencial do governo, como aposentadoria ou seguro-desemprego, conseguiram um emprego ou apresentaram renda incompatível com o recebimento do auxílio, segundo a União.
Isso significa que, após o envio de 1,2 milhão de mensagens SMS pelo governo, apenas 23 mil (1,9% desse total) novas pessoas devolveram as quantias embolsadas indevidamente.
Dentre os 220 mil brasileiros que devolveram o auxílio emergencial, 38,2 mil são militares, informou o Ministério da Defesa, com base em dados atualizados no dia (30/1).
Entre os demais integrantes da folha de pagamentos do Ministério da Defesa, como militares inativos, pensionistas e anistiados, foram restituídos 6,5 mil dos 11,4 mil benefícios pagos irregularmente.
O órgão destacou que o processo é mais lento nesse segundo caso, pois demanda comunicação formal por correspondência, inclusive com pessoas idosas, o que, no cenário da atual pandemia, tem sido mais demorado.
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