Governo anuncia atualização do Plano SP. Risco da região de Marília regredir é grande

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Mortes e ocupação de leitos são os principais agravantes. Lideranças torcem para permanecer na fase amarela.

O Governador João Doria anuncia nesta quinta-feira a nova atualização do Plano SP de combate ao Covid-19. Com excessão da região de Presidente Prudente, todo o restante do estado encontra-se na fase amarela.

Mas, o risco da região de Marília regredir para "laranja" ou, na pior das hipóteses, "vermelha", está preocupando as lideranças, principalmente do setor econômico.

Durante as festividades de Natal e fim de ano, o Estado de São Paulo já teve que cumprir a fase vermelha, com o fechamento do comércio, mas desde o dia 4 os estabelecimentos puderam novamente reabrir as portas.

Pelo menos até esta quinta-feira, quando ocorrerá a atualização do Plano.

No caso específico da região de Marília, a preocupação tem sido grande, principalmente em relação ao número de óbitos como também a taxa de ocupação de leitos de UTI e clínicos.

Das 112 mortes registradas na cidade desde o início da pandemia, cinco delas ocorreram nas últimas 24 horas.

A cidade está com 8.903 casos confirmados (sendo 761 em período de transmissão) e 2.499 exames aguardandfo resultados

Os hospitais de Marília, por exemplo, chegaram a ocupação de praticamente 100% de UTI e só não houve transferência de pacientes para outras cidades, na madrugada de terça-feira, porque durante o dia seguinte ocorreu uma "pequena queda" nessa taça de ocupação.

Até ontem, eram 108 pessoas internadas, das quais 62 com exames confirmados para Covid-19.

Esperança no amarelo

Último balanço de casos registrados em Marília

O secretário municipal da Saúde de Marília, Cássio Luiz Pinto Junior, acredita que a região ainda deverá permanecer no "amarelo".

Isso porque existem outros itens que precisam ser levado em conta e porque a avaliação envolve toda a Direção Regional de Saúde de Marília, formada por 62 municípios, dividida em cinco microregiões: Marília, Ourinhos, Assis. Tupã eAdamantina.

Mas, mesmo na região o problema é sério. Em Tupã, por exemplo, as taxas de ocupação hospitalar também permanecem em níveis preocupantes.

Dos 20 leitos destinados aos pacientes de coronavírus 90% estão ocupados, sendo 30% de pacientes de Tupã e 60% da região. 

 

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