Google, Facebook e Twitter lançam ferramentas novas contra fake news

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O Google, Facebook e Twitter vão ter ferramentas, até abril, contra as notícias falsas para as eleições europeias do fim de maio, respondendo ao apelo de Bruxelas, que admite progressos, mas quer "esforços adicionais".

 

Em causa está um balanço divulgado hoje (20) pela Comissão Europeia relativo ao código de conduta subscrito por grandes plataformas digitais para combater a desinformação, que dá conta de que "todas as plataformas [signatárias] confirmaram que as suas ferramentas para avaliar a transparência dos anúncios políticos estarão funcionando antes das eleições".

A nota é assinada pelos comissários europeus Julian King (União da Segurança), Mariya Gabriel (Economia e Sociedades Digitais) e Vera Jourová (responsável pelas áreas da Justiça, Consumidores e Igualdade de Gênero), que se reuniram com responsáveis destas plataformas.

Foi criado no final do ano passado, um Plano de Ação Conjunto que contém medidas como a criação de um sistema de alerta rápido para sinalizar campanhas de desinformação em tempo real, que entrou em vigor na segunda-feira desta semana.

O plano prevê também um instrumento de autorregulação para combater a desinformação online: um código de conduta subscrito por grandes plataformas digitais, como Google, Facebook e Twitter, que se comprometeram a aplicá-lo.

A Google deu conta de que "um número significativo" de canais do Youtube foram eliminados por se tratarem de "contas abusivas".

Por seu lado, o Facebook pretende lançar, no final deste mês, uma base de dados com anúncios de índole política (o Ad Library) ou de âmbito nacional, ao mesmo tempo que aposta na "monitorização do posicionamento dos anúncios e do seu destaque", bem como do seu conteúdo.

Já a rede social Twitter reforçou, em meados deste mês, a sua política de anúncios para a propaganda política nas eleições, passando a incluir processos de certificação e de avaliação da transparência.

 

Os responsáveis pedem ainda que as medidas abranjam os 28 Estados-membros da UE "e não apenas alguns".

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