Golpe da formatura: advogado diz que aluna devolveu dinheiro

Alunos corriam o risco de ficar sem a festa de formatura. Aluna teria devolvido R$ 20 mil
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A quantia que havia sido retirada indevidamente por uma aluna da comissão de formatura de uma faculdade de Bauru foi reposto nesta segunda-feira (1), dentro do prazo estipulado. Essa foi a informação do advogado Hermann Schroeder, que representa a universitária acusada pelos colegas. Segundo ele, a jovem devia R$ 20 mil e não R$ 30 mil. A turma fez até uma "Vakinha on-line para arrecadar o dinheiro".

A festa está marcada para o dia 13 de fevereiro e o valor de R$ 30 mil, recolhido em poupança pelos estudantes em 5 anos de curso, era reclamado pelos alunos. Segundo os universitários, o dinheiro não estava mais no banco. Eles procuraram a polícia para registrar boletim de ocorrência acusando uma integrante da comissão de apropriação indébita. Contudo, ela havia se prontificado a devolver a quantia, o que de fato ocorreu, de acordo com Schroeder.

Ela fez hoje o depósito de R$ 20 mil. É preciso deixar claro que existem, dentro destes R$ 30 mil, uma série de quantias justificadas com notas fiscais. O valor de R$ 2.700,00 é da cota dela, da mesa para os familiares e amigos, que ela não vai repor porque não tem clima e não usufruirá do evento. Foram R$ 400,00 em camisetas para os formandos, cerca de R$ 985,00 de uma TV para rifa, R$ 800,00 da placa de formatura e quase R$ 400,00 em outras rifas também. Tudo com nota fiscal e ciência dos colegas. Outros dois membros da comissão, inclusive o tesoureiro, não recolheram o valor das cotas de suas participações das festas e são eles quem devem ser cobrados agora. O que era devido pela minha cliente foi ressarcido”, detalhou o advogado. Os nomes foram preservados a pedido dos denunciantes. Fonte: JCNET

EVITAR GOLPES

– A primeira coisa a se fazer é definir uma comissão de formatura. As pessoas escolhidas para compor a comissão devem levar a sério a responsabilidade que terão, pois elas serão as responsáveis pela contratação e fiscalização da empresa escolhida;
 
– Vá a algum evento organizado pela empresa, observe o seu trabalho e pergunte às clientes se eles estão satisfeitos com o desempenho da organização;
 
– É importante constatar a idoneidade da empresa, isto pode ser feito através do site da Receita Federal. Na página você deve verificar se o CNPJ está ativo e como está a situação financeira, para saber se a empresa tem condições financeiras de arcar com um possível ressarcimento. Os contratos de formatura costumam ser longos, por isso o ideal é que essa consulta seja periódica;
 
– Outra dica é buscar no site do PROCON, conferindo se há reclamações de outros clientes registradas no banco de dados;
 
– Inclua no contrato todos os detalhes de serviços que serão prestados, isso servirá para facilitar que você exija que tudo o que foi combinado seja cumprido. Ao avaliar o documento algumas cláusulas também podem ser rejeitadas, como é o caso das abusivas que estipulam que o aluno perde todo o valor pago diante de algumas condições;
 
– Depois de assinado o contrato, os alunos devem continuar acompanhando as atividades da empresa. Visite o local pelo menos uma vez por mês para ver como anda os preparativos para o evento;
 
É claro que se o contrato não for cumprido e a empresa se recusar a ressarcir os estudantes, estes devem procurar a justiça. Ela fará valer o direito do consumidor e fará com que os sócios sejam responsabilizados e que todo o dinheiro gasto seja ressarcido.
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