Rapaz deveria cumprir pena de 12 anos e dez meses de prisão

A Polícia Civil prendeu um servidor público acusado de porte ilegal de munição de uso restrito e tráfico de entorpecentes, na Vila Real, zona Sul de Marília. Ele era foragido da Justiça e em 2009 havia sido condenado ao cumprimento de pena de 12 anos e dez meses de prisão por envolvimento com o comércio ilegal de drogas.

Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) receberam informações que Cleverton Rogério dos Santos, 29, mais conhecido como Cléber, estava residindo na Rua Ângelo Capeloza. Ele estaria na posse de armas de fogo e também seria um foragido da Justiça. Foi expedido um mandado de busca pela 1a Vara Criminal de Marília, possibilitando que os investigadores, por volta das 17h15, fossem até o imóvel.

Cléber estava na sala da residência e ao ser detido, confirmou que era foragido da Justiça. Indagado se possuía entorpecentes ou armas na casa, disse que havia maconha na geladeira. Lá foram encontradas várias porções do entorpecente, totalizando 880 gramas da droga. Embaixo de um móvel, no quarto do acusado, foi localizada uma mochila com duas balanças de precisão e 38 munições intactas de calibre ponto 40.

Também foram encontrados 14 sacos plásticos com pedras de crack pesando 727 gramas, uma porção pequena de maconha, 73 pinos contendo crack e a quantia de R$ 5,3 mil em dinheiro. Um “salve geral” e um estatuto de uma facção criminosa estavam na sala da residência, sendo apreendidos pelos policiais civis.

Cleverton Rogério dos Santos foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de munições de uso restrito. Ele passou a noite na carceragem do Plantão da Polícia Civil e pela manhã foi encaminhado para a penitenciária de Marília, onde ficará preso, aguardando decisão da Justiça. Se for condenado, apenas pelo crime de tráfico, pode pegar até 15 anos de prisão em regime fechado.

Condenação – Preso por policiais da DIG, Santos já havia sido condenado a cumprir pena por envolvimento com o tráfico de drogas, no ano de 2009, em decisão do juiz da 2a Vara Criminal de Marília, José Henrique Ursulino. O magistrado levou em conta os depoimentos das testemunhas de acusação e o fato de um menor estar envolvido na comercialização de drogas e de armas, para condenar Cleber e seu irmão Rogério Olímpio dos Santos.