Crime ocorreu em Marília e corpo foi levado de carro até Getulina. DIG acredita que homicídio foi planejado

 

Autor do homicídio foi o amásio de Leidiany. Ele se apresentou à polícia com advogado e alegou que teria se defendido de uma agressão por causa de bebida. Mas, a DIG trabalha com a hipótese de crime premeditado, ou seja, planejado por Darci José da Silva.

A Polícia Civil de Marília esclareceu o homicídio da dona de casa Leidiany Lima Ferreira, de 32 anos, que havia desaparecido de casa no dia 27 de julho e que teve o corpo localizado no dia 31, nas margens da rodovia Transbrasiliana (BR-153), no município de Getulina (58 km de Marília). O amásio da vítima, Darci José da Silva, confessou o homicídio que ocorreu no Jardim Santa Antonieta, na zona Norte da cidade.

De acordo com informações passadas pelo delegado Aéliton Roberto de Souza, a mulher desapareceu no domingo, sendo que seu companheiro registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento no final da tarde da segunda-feira. Com o encontro do corpo, no dia 31 de julho, foi registrado o boletim de ocorrência de homicídio em Getulina, já que não era possível afirmar onde o assassinato havia ocorrido.

“Como a vítima morava em Marília, a DIG passou a colaborar com a investigação e ouviu Darci por duas vezes. Ele já apresentava deslizes em suas declarações e hoje (dia 4), acompanhado com sua defensora, confessou ter matado Leidiany no interior de sua residência no Jardim Santa Antonieta, transportando o corpo em seu veículo Monza, até o local onde o deixou”, afirmou o delegado.

Segundo o relato de Silva, o assassinato foi motivado por uma discussão, ocorrida porque eles consumiram cerveja e caipirinha, sendo que Leidiany insistia que ele fosse comprar mais bebida. Como ele se negou, ela teria tentado agredi-lo com um ponteiro de ferro, não alcançando seu objetivo.

Leidiany teria sido morta dentro de casa 

Ele então teria desarmado a mulher e após derrubá-la no chão, golpeado várias vezes sua cabeça, com o mesmo objeto. O amásio da vítima contou que limpou o sangue do quarto e transportou o corpo em seu veículo, junto com a arma utilizada no crime.

PREMEDITADO - “Existem indícios que indicam que o crime foi premeditado e a investigação continua, pois aguardamos laudos periciais. O veículo também foi apreendido para exames em seu interior.

A apresentação foi espontânea, portanto não há elementos legais para, nesse momento, requerer sua prisão cautelar. Esperamos concluir rapidamente a investigação, quando então será representado pela prisão temporária de Darci”, disse Aéliton.

Darci José da Silva foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Se for condenado, pode pegar pena de até 30 anos de prisão em regime fechado.