Filhos da quarentena: o covid trará muitos bebês daqui a 9 meses?

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Mundo afora, milhões de casais estão trancafiados em suas próprias casas. E enquanto isso tem ocasionado situações preocupantes (como o aumento da violência doméstica na América Latina), há sem dúvidas um lado bom para os pombinhos. Passar mais tempo junto é inevitável e depois de terminar todas as séries da Netflix, bom, talvez não esteja passando nada na TV… e vocês terminem na cama.

Várias vezes. Mas esse sexo pandêmico pode ter alguma consequência? Daqui a nove meses a gente vai ver o resultado no mundo todo? É o que pesquisadores ao redor do mundo estão tentando descobrir. Há quem diga que não: 

A pesquisa mais recente sobre o tema foi realizada por um grupo de cientistas da Universidade de Florença que resolveu investigar se uma visita em massa da cegonha podia ser esperada em breve. E a reposta foi não. Pelo menos para os casais que estavam planejando ter um bambino por perto nos próximos meses.

Dá para entender. A justificativa bate justamente nos dois pontos que mais preocupam a gente hoje: dinheiro e saúde. 58% dos correspondentes afirmaram que o motivo de evitar ter crianças agora é a instabilidade financeira que o mundo está vivendo.

A Organização Internacional do Trabalho já estimou que pelo menos 195 milhões de pessoas percam o emprego por causa do corona.

De fato, não é a melhor época para ter mais uma boca para alimentar. 

Também 58% (os entrevistados podiam escolher mais de uma alternativa) dos participantes afirmaram que evitaria uma gravidez enquanto não houver certeza de quais efeitos essa pandemia poderia ter sobre a maternidade. 

A própria ONU já se mostrou preocupada com o assunto. O Fundo Populacional da Organização produziu um estudo que prevê que até 47 milhões de mulheres ao redor do mundo fiquem sem acesso a métodos contraceptivos por conta da pandemia.

A relação se daria pelo fechamento de estabelecimentos de saúde, diminuição nas fábricas e distribuição de medicamentos e métodos – além do simples medo de sair na rua impedir que camisinhas e remédios sejam adquiridos. Sete milhões de crianças nasceriam desse problema.

Nesse contexto, é difícil prever o que vai acontecer com muita precisão. O que dá para cravar é que, cada vez menos gente quer ter um filho em meio ao corona – ao mesmo tempo, está ficando difícil se prevenir.

Ou seja, tente comprar uma camisinha na próxima ida (de máscara) ao mercado. Vai te ajudar mais do que qualquer um pode prever por enquanto. 

 
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