Filha de defensor público, adolescente negra é confundida com pedinte e barrada em shopping

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Pai da jovem, acionou a Delegacia da Defesa da Criança e do Adolescente e registrou uma notícia-crime.

Uma adolescente de 16 anos foi impedida, de entrar em um shopping em Fortaleza, por uma segurança que pensou que a jovem fosse pedinte. O pai, Adriano Leitinho, defensor público, relatou o caso nas redes sociais e considerou como racismo já que a filha é negra. 

"Ela [a segurança] disse que eu não podia estar pedindo dinheiro ali e eu não entendi. Eu questionei '[a padaria] está fechada? Não pode mais fazer pedido?'. Aí, ela disse 'não, não pode pedir aqui dentro', aí eu entendi o que ela estava querendo dizer", disse adolescente Mel Campos.

Só depois que a jovem explicou que era cliente conseguiu entrar. "Eu falei: 'não moça, eu sou cliente, eu vim aqui comprar'. Eu tentei explicar a situação, aí ela pediu desculpas, e eu entrei", afirmou Mel.

Mel disse que só percebeu o episódio de racismo depois que conversou sobre o caso com uma amiga, que a alertou para o preconceito que ela sofreu e aconselhou que conversasse com o pai.

O defensor ressalta que mesmo se a garota fosse pedinte a abordagem seria discriminatória.

A gerente do local, reconheceu o episódio e disse que se desculpou com o pai e a adolescente. Ela disse que, segundo a segurança, a adolescente ficava correndo entre um posto de combustível e o shopping, por isso, achou que a menina era pedinte. A funcionária pediu demissão, conforme informou a gerente. (Fonte: G1)

 

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