Fatec Marília é premiada por pesquisa que usa IA em análise sensorial

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O trabalho desenvolvido por dois professores da Faculdade de Tecnologia Estadual (Fatec) de Marília, que utiliza inteligência artificial para aumentar a precisão de análises sensoriais de alimentos, conquistou o 1º lugar no 16º Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos e Nutrição (Slacan), realizado na semana passada, em Águas de Lindóia.?

?A pesquisa, intitulada "Aplicação de Modelos de Visão Computacional no Reconhecimento Emocional durante Treinamento de Análise Sensorial em Alimentos", foi escolhida como a melhor entre mais de 1,3 mil projetos apresentados por cientistas de dezenas de instituições latino-americanas.?

Produzido pela professora Elke Shigematsu e pelo professor João Baptista Cardia Neto, o estudo propõe o desenvolvimento de uma ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) para aprimorar a avaliação de processos e produtos destinados à indústria alimentícia.?

O procedimento consiste na instalação de câmeras que capturam expressões faciais de indivíduos submetidos à avaliação hedônica tradicional — um teste de aceitação no qual o consumidor responde a um questionário com múltiplas escolhas, cujas respostas variam de "desgostei extremamente" a "gostei extremamente".

As expressões registradas são analisadas por um sistema computacional baseado em redes neurais convolucionais (CNNs), capazes de identificar e classificar sentimentos e sensações. Esses dados permitem comparar as reações faciais dos participantes com as respostas fornecidas no questionário.?

A indústria alimentícia investe continuamente em tecnologias que aumentem a precisão de avaliações qualitativas feitas com consumidores — seja para testar novas fórmulas, avaliar lançamentos ou comparar produtos próprios a itens de seus concorrentes.?

Os pesquisadores destacam que o método proposto no estudo permite identificar com maior exatidão tendências positivas ou negativas associadas a um produto. "Ter maior controle sobre os sentimentos expressos pela pessoa submetida ao teste é o que mais importa para a indústria", completa a docente do curso de Tecnologia em Alimentos.

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