Doação de sangue mobilizou até a região; orações vieram de todo mundo
Após 50 dias internada, dos quais 15 dias em coma induzido, quem vê a pequena Ana Moriá Cestari Kauffman, de apenas seis anos, brincando e praticamente tendo uma vida normal (apenas com algumas restrições médicas) vai acompanhar a mesma opinião da família: foi um verdadeiro milagre.
A recuperação da saúde Ana Moriá também representou uma mobilização jamais vista tanto em termos de doação de sangue como também de orações pela sua recuperação. "Os profissionais do Hemocentro ficaram emocionados com tantas pessoas querendo doar sangue, formando até filas", relatou a mãe, Janaína Cestari Vilardi.
A campanha beneficiou muitas outras pessoas que precisaram de transfusão, porque proporcionou um aumento nos estoques do Hemocentro.
Durante os períodos mais críticos de saúde da menina, a família também pediu orações. Elas extrapolaram as fronteiras brasileiras. Janaina relata que recebeu mensagens de pessoas por todo o mundo, como do Japão, Portugal, EUA, África e até Porto Rico.
"Meu filho Pedro, foi o primeiro a pedir que as pessoas orassem pela Ana. Ele sendo o irmão mais velho, sofreu muito com toda a situação. Nós ficamos muito emocionados e eternamente agradecidos por toda essa mobilização", enfatizou a mãe.
Entenda o caso
Durante os seis anos de vida, a pequena Ana Moriá sempre teve uma vida saudável. Mas, em maio deste ano apresentou primeiramente sintomas de dengue.
Preocupados, os pais Janaína e Rodrigo Kauffman a levaram ao Hospital Materno-Infantil em Marília, onde foi internada e acabou contraindo uma pneumonia silenciosa. Ela teve que ser entubada durante 15 dias já que o seu coração começou a ficar fraco.
Foram 50 dias de angústia inicialmente para a família, mas logo ganhou apoio de milhares de pessoas pela cidade e região (com as doações de sangue) além do Brasil e mundo, através das orações pela sua recuperação.
Está se recuperando
Após todo esse período de tratamento, tomando medicações muito fortes, os próprios médicos reconheciam que, caso ela sobrevivesse, teria sequelas. Mas, Ana Moriá superou todos os prognósticos da Medicina e se transformou num verdadeiro milagre.
Hoje, a criança está em casa e a única restrição é não receber visitas e nem sair de casa pelo menos até o final de agosto, quando deve receber alta em definitivo.
Testemunho
Em forma de gratidão, Janaína pretende realizar, no dia 3 de setembro, um evento no teatro do SESI para reunir todas as pessoas que de diferentes formas ajudaram na recuperação da pequena Ana Moriá:
"É uma forma de dar o meu testemunho sobre este Milagre que Deus proporcionou em nossas vidas e ao mesmo tempo incentivar outras pessoas que sofrem algum tipo de enfermidade a crer que Deus pode fazer o mesmo milagre na vida delas".
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288


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