A Faculdade de Medicina de Marília divulgou um documento pedindo às lideranças marilienses que reconsiderem a medida adotada na última sexta-feira sobre a liberação do funcionamento do comércio e também de outros locais, como igrejas. De acordo com a instituição, a fase aguda do Coronavírus está se aproximando e por isso defende a manutenção do chamado "isolamento social temporário"

Nesta segunda-feira, às 11h, no Auditório do Gabinete da Prefeitura, haverá nova reunião do Comitê Gestor de Combate ao Coronavírus. A pauta será ainda o debate do “Plano Estratégico da Retomada das Atividades Econômicas de Marília” depois da análise de todos os membros. Lembrando a todos, que nada foi decidido ou decretado pelo chefe do executivo.

A nota da Famema apresenta alguns pontos sobre o Covid-19, ou seja, o alto risco de transmissão, a aproximação da fase mais crítica da pandemia; existência de três epidemias simultâneas no país (Influenza, Dengue e Coronavírus); possibilidade de colapso no nosso sistema de saúde; os estudos que apontam pelo descontrole da epidemia no Brasil; e também os estudos que associam o isolamento social também como meio mais rápido para recuperação da economia, entre outros.

Diante disso defende a manutenção do isolamento (a quarentena determinada pela Prefeitura era de 15 dias, mas será liberada aos poucos a partir da próxima quarta-feira) e que as lideranças revejam essa decisão.

"A Famema acredita que o sucesso da política de saúde voltada à contenção do Coronavírus depende da adesão da população às medidas orientadas pelo Ministério da Saúde, Governo do Estado de São Paulo e Município de Marília, os quais em conjunto, de forma planejada e articulada são capazes de organizar e incentivar a ação social coletiva nesse momento crítico e de aflição. Assim, reforçamos que as ações e serviços públicos de saúde devem pautar-se pelas melhores evidências científicas, com total transparência, clareza e objetividade, para o benefício da população geral, a preservação de vidas, a viabilidade do sistema de saúde e a recuperação da economia", diz a nota oficial