Estiagem prolongada, furto de fios e queimadas na zona rural, com quedas de energia, complicam cada vez mais o abastecimento na cidade.

A estiagem prolongada, que já se estende por várias semanas, por sí só já seria um grande transtorno para o abastecimento de água nesta época do ano em Marília e toda região. Mas, na cidade a situação se tornou ainda mais dramática por outros dois agravantes: os furtos de fios nos poços e principalmente as queimadas que estão danificando as redes de energia elétrica.

"Nós dependemos da energia para produzir água", lamentou o presidente do DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília), Marcelo de Macedo, que não dá uma perspectivas de solução tão rápida de tantos problemas. Os níveis dos reservatórios em boa parte da cidade estão na faixa dos 40%.

Moradores de bairros de diferentes regiões da cidade estão sofrendo a falta de água nos últimos dias. Marcelo explicou que será difícil prever quando a situação poderá ser normalizada porque, no caso da energia elétrica, a autarquia depende do esforço das equipes da CPFL.

Isso porque os poços de captação precisam dessa energia para o funcionamento das bombas. Com a fiação da companhia, danificada pelos focos de incêndio, a situação é bastante complicada.]

"Lamentamos toda essa situação. De nossa parte, estamos fazendo o máximo de esforço. Mas, dependemos de todos esses fatores para levar água às torneiras de tosa população. Pedimos compreensão e, no caso de quem tem água, que procure economizar o máximo possível", afirmou o presidente do DAEM, Marcelo de Marcedo (foto).