Uma discussão que aparentemente teria sido causada por uma "ligação desconhecida" do celular, acabo numa grande confusão envolvendo um professor de 27 anos e sua namorada, uma funcionária pública estadual de 28 anos. Ela alegou que foi agredida e o rapaz foi preso em flagrante.
Versão 1
A confusão aconteceu em um condomínio de apartamentos no bairro Vereador Eduardo Andrade Reis, zona Oeste de Marília. Pouco depois das 23h, o professor esteve na Central de Polícia alegando que estava com sua namorada no apartamento consumindo bebida alcoólica.
Em determinado momento, a moça foi ao banheiro e, nesse instante, o celular dela tocou sendo que o número era de um desconhecido. Ele atendeu a ligação e garante ter constatado uma traição.
Na sequência, ela foi embora do apartamento esquecendo o celular com o professor que se deslocou ao plantão com o objetivo de registrar um boletim de ocorrência.
Ainda segundo o rapaz, a moça voltou do banheiro e, ao tentar pegar o aparelho da mão do namorado, acabou escorregando na cerveja que havia caído no chão. Com isso, a mulher bateu a cabeça sofrendo lesões.
Versão 2
Enquanto ele registrava o caso, a mulher também compareceu à delegacia acompanhada do pai apresentando os ferimentos na cabeça. A vítima disse aos policiais que o professor era seu ex-namorado e que ele foi ao apartamento com a intenção de conversar. Em determinado momento, ela recebeu a mensagem de um amigo no celular.
De acordo com ela, o "ex" começou a conversar com a pessoa se recusou a devolver o celular. Em seguida, o agressor a empurrou, fazendo com que ela batesse a perna no chão. Na sequência, o autor bateu a cabeça da vítima no solo de forma intencional. Em razão da violência, ela sofreu ferimentos nas costas e na cabeça.
Após as agressões, o ex-namorado teria proferido ameaças e ofensas como “vagabunda, piranha, sem vergonha, eu vou te matar mesmo”. Ela começou a gritar e correu até a portaria, pegou sua moto e foi embora.
Resultado
A funcionária pública manifestou o desejo de representar criminalmente contra o ex-namorado pedindo uma medida protetiva de urgência.
Diante dessa situação, o delegado plantonista decidiu prender em flagrante o agressor foi preso com base na Lei Maria da Penha, sendo arbitrada fiança no valor de R$ 3 mil que não foi paga até o fechamento da ocorrência. Em razão disso, ele foi encaminhado para audiência de custódia.
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