A ex-empregada doméstica do deputado Tiririca acusa o parlamentar na Justiça por assédio sexual. Ela alega que foi alvo de assédio de Tiririca durante viagens que fez com a família dele.
A defesa de Tiririca, por outro lado, afirma que o deputado e a família estão sendo vítimas de extorsão e que a empregada doméstica, após ter sido demitida, exigiu R$ 100 mil reais para não prejudicar a reputação do parlamentar.
O caso foi para o Supremo Tribunal Federal (STF) no final de junho de 2017, já que a Corte é responsável por investigar políticos com foro privilegiado, como é o caso de Tiririca.
Maria Lúcia afirmou que o primeiro episódio de assédio sexual ocorreu em maio de 2016, quando ela viajou para São Paulo com Tiririca, a mulher dele, Nana Magalhães, a filha do casal, de 8 anos, e assessores do deputado. Na ocasião, Tiririca daria uma entrevista para o programa do Jô.
Maria Lúcia relatou que ficou no apartamento cuidando da filha do casal durante a entrevista. Ela disse que, quando Tiririca e os demais voltaram, o deputado exalava cheiro de álcool e a agarrou por trás. Tiririca, segundo Maria Lúcia, começou a dizer que faria sexo com ela, diante de todas as outras pessoas presentes, inclusive a menina de 8 anos.
Ainda de acordo com o relato de Maria Lúcia, os episódios de assédio continuaram nos dias seguintes, quando ela acompanhou os patrões em uma viagem para um sítio de Tiririca perto de Fortaleza. Ela também afirmou que o ex-patrão jogou no mar o celular dela que tinha gravações de algumas frases que Tiririca havia lhe dito.
Maria Lúcia foi demitida logo após a viagem para o Ceará. Na delegacia, Nana Magalhães disse que a empregada consumia bebida alcóolica durante o trabalho e por isso foi dispensada. A mulher de Tiririca disse ainda que, após a demissão, Maria Lúcia começou a fazer ameaças de extorsão.
O advogado de Tiririca, disse que Maria Lúcia "não se adaptou à rotina da família e tentou utilizar o pouco tempo de convivência para chantagear os reclamados (Tiririca e a mulher) pedindo a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para se manter em silêncio em relação a vida intima do casal".
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