Eu quero ou eu preciso ir no comércio?

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Marina Cristina Zotesso*

Na segunda feira, a quarentena foi flexibilizada pelo governador do Estado de São Paulo, possibilitando a reabertura do comércio e contando com o comportamento consciente de seus cidadãos.

Contudo a realidade vista em inúmeras cidades foi totalmente oposta a proposta inicial da flexibilização, que tinha por intuito principal auxiliar os comerciantes, bem como a economia no país, sem que o vírus e a pandemia fossem esquecidos, ou pior tomassem maiores proporções.

É importante que não esqueçamos que o número de mortes pelo coronavírus tem aumentado diariamente, passando para mais de mil pessoas a cada 24h, e que o Brasil ocupa a 2ª posição quanto ao maior número de mortes nessa pandemia. A realidade é que o comércio abriu, mas a pandemia não terminou.

E o questionamento principal deve ser: Eu quero ou preciso ir ao comércio? Há lojas com filas de espera para entrada, congestionamento de carros como se estivéssemos em uma final de copa do mundo.

Atentemo-nos ao fato de que a escolha de ir ao comércio deve ser por motivos pontuais e não a passeio, pois a pandemia ficará na história como um dos momentos de maior tragédia na historia mundial, e termos atitudes conscientes é extremamente importante para que cuidemos de nós mesmos, de quem amamos e do nosso país, para que possamos continuar na história.

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* Marina Cristina Zotesso

Doutora em Psicologia pela Unesp- Bauru
 
Psicóloga Clínica Comportamental em Marília (Clínica Behavior)
 
Professora do departamento de psicologia da Universidade de Marília – Unimar.
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