Quando Heloizza Forstnan Mangas, aluna de 17 anos da Escola Estadual Casimiro de Abreu, começou a frequentar o Ensino Médio, não tinha noção do que gostaria de fazer após a conclusão da educação básica. Estudante de uma das 532 escolas de período integral da Secretaria da Educação, foi com as disciplinas eletivas que a adolescente definiu as áreas escolhidas para os vestibulares que prestará no mês de novembro.
Nas escolas que oferecem jornada estendida no Estado de São Paulo, os alunos têm a opção de escolher as disciplinas da área diversificada, as chamadas eletivas, com aulas semanais. As aulas devem abordar, obrigatoriamente, conteúdos que contemplem as aulas do currículo oficial do Ensino Médio. Além disso, as unidades oferecem disciplinas de preparação acadêmica, projeto de vida e mercado de trabalho. Na última, a equipe pedagógica da escola organiza palestras com profissionais de diferentes áreas para auxiliar o estudante em suas escolhas.
Entre as disciplinas eletivas que Heloizza cursou ao longo do Ensino Médio estão a de química e doutores do amanhã, pela qual os estudantes aprofundam os estudos sobre o corpo humano. “Essas disciplinas me ajudaram a escolher o que quero para o meu futuro”, conta a garota.
Enquanto Heloizza não sabia o que faria, sua colega de classe Bárbara Baungartel Lincka, também com 17 anos, mudou o seu projeto de vida ao longo do Ensino Médio com base em sua experiência no ensino integral. “Quando cheguei na escola, o meu projeto de vida era ser antropóloga, mas as aulas de matemática e todo o contato com a área diversificada que a escola oferece me fizeram perceber que serei uma boa profissional em outras áreas. Agora, prestarei vestibular para engenharia civil”, conta.
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