O dono de uma lanchonete da cidade de Goiânia, disse que uma cliente não deixou um entregador entrar no condomínio de luxo em que ela mora porque o homem é negro. Nas mensagens enviadas por um aplicativo, a mulher escreveu que deveriam mandar um motoboy branco. "Eu não vou permitir esse macaco", afirmou.
A gerente da lanchonete, mandou mensagem à cliente para saber o endereço exato em que a mulher mora, já que faltavam dados. Depois, quando a funcionária pediu à moradora que autorizasse a entrada do entregador, a mulher se recusou: “Esse preto não vai entrar no meu condomínio. Mandar outro motoboy que seja branco”, escreveu a cliente.
A gerente negou-se a atendê-la. Em seguida, a moradora chamou o motociclista de macaco. Na troca de mensagens, a gerente afirmou que racismo não seria tolerado e que o pedido não seria entregue. A cliente, então, escreveu: “Adeus. Não uso restaurante judaico”.
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'Dói muito', disse o entregador/ O entregador que teve a entrada proibida pela moradora do condomínio, Elson Oliveira, de 39 anos, contou que tem 12 anos de profissão e que nunca havia passado por uma situação semelhante.
"Todos são iguais. Dói muito saber que ainda tem gente com capacidade de agir assim com as pessoas", lamentou o motociclista.
Já aplicativo ifood, usado pela cliente para fazer o pedido, informou que já identificou a mulher e que ela foi banida imediatamente da plataforma.

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