Grupo viajou até 250 quilômetros para conhecer tecnologia utilizada em Marília; prefeito Daniel Alonso recebeu profissionais no auditório e falou sobre os desafios da obra
O prefeito Daniel Alonso recebeu nesta semana uma comitiva de engenheiros, técnicos, secretários das áreas de obras e meio ambiente, dirigentes de autarquias e sistemas autônomos de água de várias cidades do Estado. O grupo veio à cidade para conhecer a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto – da Bacia do Pombo.
A bacia recebe 209 litros de esgoto por segundo e atende a uma população de 47 mil moradores das regiões Oeste e Norte da cidade. A unidade já está em funcionamento, em fase experimental, e deve ser entregue oficialmente ao município nos próximos meses.
Daniel destacou o grande esforço de gestão, para consolidar a conquista. “Corrigimos inúmeros problemas herdados e tivemos que adotar uma postura de humildade, porque a cidade não vinha fazendo o ‘dever de casa’. Foi necessário um trabalho de convencimento, junto ao órgão financiador (Caixa). No final, ao invés de devolver dinheiro, conseguimos a liberação dos recursos necessários para retomada das obras, que agora estamos concluindo com eficiência”, afirmou.
Obra importante
Servidores da autarquia de Guaraçaí, na região de Andradina, durante a visita.
Entre os participantes da visita, o engenheiro civil João Carlos Polegato, que faz parte do corpo técnico do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e é um dos maiores especialistas em águas subterrâneas do Estado de São Paulo. Pelas funções técnicas que já ocupou, é conhecedor da obra executada, e avalia a conquista.
“É uma obra muito importante, que já começa a trazer um impacto imenso para Marilia. A tecnologia empregada é que está atraindo esse grupo, muitos de cidades distantes, para conhecer o que foi feito aqui em nosso município”, disse.
É o caso dos servidores do SAG (Saneamento Ambiental de Guaraçaí), na região de Andradina. O diretor executivo da autarquia, Roberto Sekiya, relata o motivo do grupo ter percorrido quase 250 quilômetros até Marília.
“Temos duas lagoas de tratamento em nossa cidade, mas é apenas de decantação. A tecnologia aqui é totalmente diferente. Para o futuro, numa eventual modernização do nosso sistema, esse é um modelo a ser estudado”, disse o diretor.
A engenheira florestal Maria Ângela de Castro Panzieri (foto), da Prefeitura de Garça, explica que tratar o esgoto é algo muito caro.
“Não que os municípios não desejem. O fato é que o saneamento custa muito em nosso país, a começar pelos projetos. É um recurso que muitos municípios não dispõem. Marília está de parabéns, porque o fato de ter conseguido concluir estas obras demostra muita organização”, disse.
Assim como Guaraçaí, a população de Garça também conta com unidade de tratamento dos efluentes, porém, em tecnologia diferente das modernas ETEs de Marília.
A bacia recebe 209 litros de esgoto por segundo e atende a uma população de 47 mil moradores das regiões Oeste e Norte da cidade.
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