Empresários marilienses doam cão para o combate às drogas pelo BAEP

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Com objetivo de garantir maior segurança da população e ao mesmo tempo combater o tráfico de drogas, um dos problemas graves da sociedade, os empresários marilienses José Eduardo Guillaumon, Murilo Colombo e Walter Cação (proprietários da MWJ Agrícola, empresa que atua na venda de fertilizantes) realizaram a doação de um cão para o BAEP. O animal já entrou em operação, com excelentes resultados, ou seja, realizando várias apreensões.

"Nós empresários do agronegócio em Marília sempre estamos empenhados em ações de filantropia, ajudando a Santa Casa, asilos e creches", enfatizou José Eduardo (foto ao lado do cabo Verzotti e do cão Max). Ao saber das dificuldades enfrentadas pela PM na formação de novos animais para o Canil, os três empresários decidiram ajudar.

O cão MAX, de três anos, da raça Pastor Belga Malinois, foi adquirido de um criador da capital paulista que já fazia com ele um treinamento de faro.

Portanto, isso facilitou muito seu ingresso no trabalho policial, bastando apenas algumas adaptações à realidade do interior paulista.

Max já participou de diversas operações que resultaram na apreensão de grande quantidade de drogas.

A mais recente apreensão de drogas em Marília com o emprego do cão MAX.

Cão de faro: dificuldades

O subtenente Eduardo Coelho Martins Ribeiro, comandante do primeiro Grupamento Policial Canil do BAEP, com sede em Marília, explicou que, por força da legislação em vigor, os órgãos públicos só pode adquirir bens e produtos pelo menor preço das empresas participantes da licitação e isso também inclui os cães destinados ao treinamento pela Polícia Militar.

Todavia, nem sempre esses animais ofertados pela empresa vencedora conseguem se adaptar ao treinamento que chega a demorar mais de dois anos. Há casos inclusive que são simplesmente reprovados. Quando isso ocorre, os policiais acabam perdendo um tempo precioso.

Isso poderia ser evitado se os animais pudessem ser escolhidos pela sua genética. Só lembrando que um cão permanece em atividade por no máximo 10 anos, o que inclui a fase de treinamento. A partir dos seis anos, passa por avaliação anual para checar suas condições de saúde e técnica, podendo ser aposentado mais cedo.

Doação ajudou muito

Com a iniciativa dos empresários marilienses, o BAEP teve um grande reforço no combate à criminalidade sem ter que investir tanto no treinamento, já que o cão Max foi doado pelos empresários praticamente pronto para ser empregado na função de cão de faro, visando detectar drogas.

A equipe do BAEP fez questão de prestar uma homenagem aos empresários que fizeram a doação do cão.

"Esperamos que a nossa iniciativa sirva de incentivo para que outros empresários também possam doar cães que serão empregados pela PM", enfatizou José Eduardo Guillaumon. O subtenente Eduardo Coelho agradeceu a doação feita pelos empresários marilienses enfatizando que se tornou um importante aliado no combate à criminalidade.

Como participar - Empresários que estejam interessados em doar cães para o Canil do BAEP podem entrar em contato através do e-mail: 13baepp5@policiamilitar.sp.gov.br 

Mais informações sobre a doação do cão MAX no vídeo:

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