Ele foi flagrado no momento em que recebia parte do dinheiro
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) prendeu em flagrante um homem de 40 anos acusado de estorquir a família do pecuarista que é apontado como mandante do assassinato de Walter Luiz Aparecido Marcondelli Junior, de 40 anos (foto), em frente a uma garagem de veículos no bairro Fragata, em Marília. Ele teria sido morto por engano.
De acordo com o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, esse homem teria cobrado R$ 120 mil de um dos familiares do empresário alegando que o dinheiro seria usado para conseguir que o autor dos disparos (Anderson Ricardo Lopes, conhecido como ‘Ricardinho Kong’), mudasse seu depoimento, inocentando o acusado de ser o mandante do crime.
Segundo a vítima, o homem, que também seria empresário, manteve contato com essa vítima da extorsão, por meio de aplicativo de mensagem, afirmando que o dinheiro seria entregue à esposa de “Ricardinho”.
Assim, ela o convenceria a mudar sua versão no depoimento à Justiça, se comprometendo a isentar o pecuarista da acusação de mandante do crime.
“Ele disse para o filho do indiciado que essa era a única solução, pois senão o pai iria apodrecer na cadeia. Que após o pagamento, a esposa de Ricardinho faria uma visita na penitenciária e o convenceria a mudar o depoimento e isentá-lo que de qualquer participação no crime”, informou o delegado da DIG.
Prisão em flagrante
Mas, a vítima da extorsão decidiu contar tudo para o seu advogado. As conversas e áudios por aplicativo foram registradas em um documento em cartório. “Foi tudo degravado e transcrito em uma ata. O Ministério Público e a DIG também foram comunicados da extorsão”, disse o delegado (foto).
A vítima combinou de fazer a entrega do dinheiro (inicialmente R$ 10 mil) para o empresário no final da tarde de sexta-feira em sua residência, num condomínio na zona Leste de Marília. Porém, a DIG já estava no local e efetuou a prisão no momento em que houve a entrega do dinheiro.
O empresário alegou que os R$ 10 mil seria para pagamento de um serviço de mecânica, mas haviam todas as provas de que se tratava de uma extorsão. Foi autuado em flagrante e pode ser condenado a até 10 anos de prisão. Informações: Jornal da Manhã.
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