Pela primeira vez nos seus quase 200 anos de história, a Polícia Militar de São Paulo conta com um policial transexual. O soldado Emanoel Henrique Lunardi Ferreira trabalha em Ituverava, na região de Ribeirão Preto, a 420 km da capital paulista.
O PM entrou na corporação quando ainda era mulher, em 2016. Dois anos depois, em 2018, a Polícia Militar reconheceu ele como homem. “Eu entrei como mulher. Eu não sabia das questões transgênero. Eu não sabia sobre transição, nada a respeito. Então eu não sabia que era trans”, afirmou o policial.
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Ainda em 2016, o soldado procurou ajuda psicológica, porque ficava incomodado com o corpo de mulher. Durante a terapia acabou se descobrindo transexual.
No ano seguinte, Henrique passou a exigir ser tratado pelo gênero masculino. Depois pediu à PM para mudar o nome. O psicólogo militar ouviu o policial e concordou em mudar os registros, o que demorou quase um ano para acontecer.
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A chefe de comunicação social da PM em Franca, capitã Cláudia Lança, se pronunciou. “A PM, com isso, deseja mostrar que está aberta sim a acolher e a receber pessoas com identidades de gêneros diferente, com opções sexuais diversas”, disse. “A Polícia Militar tem 188 anos e este é o primeiro caso de transexual. Temos casos de homossexuais na PM, mas de transexual é o primeiro caso”.

Henrique em dois momentos: se preparando para a mastectomia e depois já na mesa de operação para retirar os seios em 2018
Com informação G1
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