Em cruzada antiaborto, Sara Winter expõe nome de criança vítima de estupro

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Nova polêmica envolvendo a extremista Sara “Winter” Giromini, que esteve presa entre 15 e 24 de junho deste ano. Ela se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais ao se envolver no caso da criança de 10 anos que teve a interrupção da gravidez autorizada pela Justiça.

Desrespeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante direito irrestrito ao anonimato para menores vítimas de violência, Giromini divulgou um vídeo no qual expõe o nome da criança.

Em seu perfil no Twitter, ela informou ainda o endereço do hospital onde o procedimento seria realizado. No domingo, dezenas de pessoas cercaram a unidade, assediaram as equipes médicas e a própria vítima e chegaram a tentar invadir o prédio. A polícia teve que intervir, mas a confusão seguiu noite adentro.

Entenda o caso

Exame apontou gravidez no caso da menina de 10 anos que mora no norte do Espírito Santo e era abusada sexualmente pelo tio há 4 anos. O suspeito é um homem de 33 anos, que está sendo procurado, mas não teve a identidade divulgada.

Segundo os grupos antiaborto, dos quais Sara Winter diz ser uma representante, a gravidez já tem mais de 22 semanas, limite legal para o aborto mesmo em caso de estupro. Essa informação não foi confirmada pela Justiça, pois o caso corre em sigilo garantido pelo ECA – e ferido por Sara Giromini.

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