A Corregedoria da Polícia Civil está investigando um caso no mínimo curioso que ocorreu neste fim de semana na Central de Polícia Judiciária (CPJ) em Marília.
Um rapaz de 22 anos, que já havia sido preso em flagrante por tráfico de drogas, insistiu tanto em "provar" que era usuário (e não traficante) que apresentou ao juiz duas pedras de crack durante audiência de custódia, ou seja, já havia sido revistado e ninguém percebeu.
Preso em flagrante...
A prisão havia sido feito pela Polícia Militar na cidade de Garça. Por ser fim de semana, ele foi levado à CPJ em Marília para a elaboração do flagrante.
Conforme determina a legislação penal, em vigor desde 2015, toda pessoa presa precisa ser apresentada na chamada "audiência de custódia", ou seja, ser ouvida na presença de um juiz que irá decidir se permanece na cadeia ou responderá pelo crime em liberdade.
No caso do rapaz, ele insistia a todo momento que não era traficante, mas apenas "usuário de drogas", cuja pena seria bem menor e até conseguiria responder em liberdade. Para surpresa de todos, apresentou duas pedras de crack ao juiz. O material foi apreendido.
Caso será investigado
O delegado Seccional de Marília, Wilson Frazão, informou, no começo da tarde desta terça-feira (dia 18), que a Polícia Civil e a própria Corregedoria estão investigando como o rapaz conseguiu esconder a droga apresentada ao juiz, mesmo depois de ter sido preso em flagrante, ou seja, se houve uma eventual falha na revista.
O delegado Seccional observou que o caso também serve para "aprimorar procedimentos para que isso não ocorra novamente".
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