Educação Especial terá monitoramento contínuo

A Secretaria Municipal da Educação lançou sexta-feira passada, o Referencial de Adequação Curricular da Rede Municipal(Racef).
Compartilhe:




O Racef tem por objetivo garantir a igualdade do processo de ensino e aprendizagem para os estudantes das Emefs(Escolas Municipais do Ensino Fundamental), a partir dos seis anos, com necessidades educacionais especiais. “Marília se torna o primeiro município do Brasil a ter esse documento oficial específico para a Educação Especial. Ele será enviado às escolas, servindo para subsidiar a prática do professor. A integração das professoras com a equipe técnica visa o aprendizado do aluno da Educação Especial, possibilitando cada vez mais sua inclusão. Na prática, toda a rede será beneficiada.  A cidade mais uma vez à frente na área educacional”, comentou a secretária da Educação, Fátima Gatti.

O Racef possibilita a adequação curricular aos alunos com deficiências (física, intelectual, auditiva e visual), transtornos e altas habilidades regularmente matriculados no Ensino Fundamental. Contemplando todas as expectativas traçadas, do primeiro ao quinto ano, ele deve ser preenchido bimestralmente possibilitando o efetivo acompanhamento da evolução desses alunos.

Ele foi elaborado por Sabrina Alves Dias, coordenadora do Atendimento Educacional Especializado da Secretaria da Educação. “Foram anos de estudo profundo. Me sinto plenamente realizada na colaboração ao aprendizado dos alunos especiais. Está pautado nos princípios da Educação Inclusiva visando impulsionar  o ensinamento. Cada um tem sua particularidade, podendo desenvolver cerca de 300 habilidades, sendo prioridade as referentes à linguagem. Por meio da comunicação, o aluno poderá ter um grande desenvolvimento”, explicou.

Segundo Sabrina, professoras e coordenadoras irão preencher periodicamente o documento. Com base nos dados, haverá um acompanhamento técnico e o planejamento futuro, com objetivo sempre da obtenção dos progressos de cada aluno”, explicou Sabrina.

Segundo Regina Keyko, docente do Departamento de Educação Especial da Unesp, o monitoramento de cada aluno vai representar melhorias efetivas na prática educacional. “Toda a rede será beneficiada com o referencial e a inclusão da educação especial será sempre mais dinâmica com a participação de todos os envolvidos em cada escola”,afirmou.

 Atualmente,  o referencial beneficia cerca de 160 crianças do Ensino Fundamental que apresentam necessidades educacionais especiais permanentes, contando com o apoio e compromisso de uma média de 180 professores do Ensino Regular e 32 professores da Educação Especial.

Receba nossas notícias no seu celular: Clique Aqui.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288


Desenvolvido por StrikeOn.