​Já não restam dúvidas sobre o benefício da tecnologia na educação. A questão, porém, é saber qual o limite de aplicativos e redes sociais dentro dos ambientes escolares. Mais ainda: o que professores devem fazer em episódios de cyberbullying. Atentos a esses pontos, a OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) com apoio da Secretaria da Educação do Estado elaborou o Guia do Professor sobre prevenção ao bullying.

​O material reúne questões legais e éticas que devem ajudar o atendimento dentro e fora de sala de aula. A proposta é que a cartilha se somem ao trabalho já realizado na rede estadual com os ‘professores mediadores’ e o Sistema de Proteção Escolar. Desde 2010, o programa capacita educadores para atuar diretamente na prevenção e mediação de conflitos em unidades de Ensino Fundamental e Médio.

O bullying e as consequências desse tipo de intimidação também são temas recorrentes de ações da OAB. Em 2015, a entidade paulista formalizou a Comissão de Direito Antibullying. O grupo age em consonância à lei federal 13.185, que estabeleceu o Programa Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Entre as preocupações estão os direitos fundamentais de privacidade e imagem, além os de defesa de crianças e adolescentes.

Organizado pela OAB, o I Seminário de Educação Digital reunirá diversos especialistas para discutir temas como desafios e benefícios do uso da tecnologia no processo de aprendizagem, combate e prevenção ao cyberbullying e aspectos legais, as redes sociais e aplicativos de comunicação e dependência das tecnologias educacionais. Cases de sucesso também serão apresentados. O encontro é aberto a professores da rede. Quem estiver fora da capital ou não puder comparecer, terá a chance de acompanhar os painéis em tempo real via Rede do Saber (www.rededosaber.sp.gov.br).