Oposição queria cassação do prefeito-presidente Daniel Alonso
Por nove votos contra dois (além de duas ausências), a Câmara Municipal rejeitou o pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP) contra o prefeito Daniel Alonso, alegando que ele não poderia "acumular" a sua função pública com o cargo de presidente do MAC (Marília Atlético Clube).
A denúncia foi protocolada pelo ex-vereador, Roberto Monteiro, ligado ao grupo que faz oposição a Daniel. Ele alegava que a Lei Orgânica do Município veda ao prefeito ocupar a direção de uma "empresa privada".

Todavia, o MAC é uma entidade sem fins lucrativos, o que foi confirmado pela grande maioria dos vereadores na sessão do Legislativo, realizada ontem à noite.
Os vereadores que votaram contrários a abertura da CP foram: Júnior Moraes, Professora Daniela, Marcos Resende, Evandro Galete, Rogerinho, Luiz Eduardo Nardi, Marcos Custódio, Elio Ajeka e Vânia Ramos.
Votaram a favor da CP, o presidente da Câmara, Eduardo Nascimento e o vereador Junior Féfin. Já os vereadores Danilo da saúde e Sérgio Nechar se ausentaram durante a votação.
Para a administração municipal, o objetivo de uma possível criação de comissão processante visava apenas prejudicar o MAC principalmente após Daniel assumir a presidência e conseguir reerguer o time que estava praticamente falido e sem credibilidade.
Além disso, ocorre após mais de três anos em que está no cargo, o que mostra também que seria apenas uma manobra política visando as eleições municipais deste ano.
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