Acusados foram detidos pelos policiais militares da Terceira Companhia na zona Norte de Marília
A Polícia Militar (PM) prendeu dois indivíduos no final da tarde desta terça-feira, dia 20, suspeitos de envolvimento com o tráfico de entorpecentes na favela da Vila Barros, zona Norte de Marília.
Foram apreendidos 1.935 pinos plásticos contendo cocaína, 307 embalagens e mais uma sacola com 1,2 quilo de crack, três balanças de precisão, aparelho celular, rolos de plástico filme e 8,5 mil pinos vazios.
A dupla foi apresentada no Plantão Policial, mas ainda não existe confirmação sobre o seu destino.
De acordo com o tenente Fernando Perpétuo, por volta das 16h30, após uma denúncia anônima sobre o tráfico de drogas pela Rua Salvador Salgueiro, algumas viaturas foram destacadas para verificar a situação. Os policiais presenciaram o catador de material reciclável, I.G.C., mais conhecido como “Jéssica”, gritando para alertar os traficantes sobre a chegada da Polícia Militar pela favela.
Os militares invadiram a favela e encontraram o servente de pedreiro M.S.P., 42, que passou por revista pessoal, sendo localizados três pinos plásticos contendo crack, que estavam em seu poder. Uma varredura foi iniciada pelas imediações, com os policiais localizando várias mochilas escolares, com cocaína, crack, balanças e outros objetos para armazenamento das drogas.
“Jéssica” e M.S.P. foram levados para o Plantão Policial, onde os militares aguardam a troca da equipe da Polícia Civil, para que o próximo delegado que entrar de serviço decida qual será o futuro da dupla detida na favela da Vila Barros. Se forem confirmadas as prisões, os dois serão levados para a penitenciária de Marília e podem pegar pena de até 15 anos de prisão em regime fechado.
“O local da denúncia era de conhecimento dos policiais militares e inicialmente ignoramos o indivíduo que tentou alertar o comparsa, para que este não conseguisse fugir. Encontramos grande quantidade de entorpecente e agora estamos aguardando para a deliberação do delegado que vai entrar no Plantão, que decidirá se será feito um flagrante”, disse o tenente.
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