Dois anos após incêndio no Ninho, famílias esperam indenização do Flamengo

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O incêndio no CT Ninho do Urubu, do Flamengo, completa dois anos nesta segunda-feira (8), com familiares de dois jogadores mortos ainda esperando uma indenização.

Uma destas famílias, a do goleiro Christian Esmério, prepara documentação para acionar o Flamengo na Justiça. Rosana de Souza, mãe de Rykelmo, por sua vez, aguarda os próximos passos do processo, que foi ajuizado em agosto de 2019.

O clube rubro-negro fechou acordos recentemente e chegou a nove resoluções em 11 tratativas. Com a família de Esmério, porém, não houve um denominador comum e a defesa, com a denúncia feita pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) em mãos, prepara a ação.

No último dia 15, o MP-RJ denunciou à Justiça 11 pessoas pelo crime de incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave, todas elas apontadas como responsáveis pela tragédia que vitimou dez garotos. Na lista de acusados está Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube da Gávea.

Pai de Christian Esmério, Cristiano Esmério não esconde que o dia 8 de fevereiro é uma data marcada por lembranças ruins. Ele, inclusive, gostaria de tirá-la do calendário.

"Vai ficar marcado para sempre na gente, mas vamos levando. Tenho outros filhos, que tenho de estar ao lado, dando apoio. É isso que me suporta. [Dia 8 remete à] Lembranças que não são agradáveis. Se pudesse apagar do calendário e não ter esse dia 8, para a gente seria melhor, mas, infelizmente, temos de conviver com a saudade", disse ele

O Flamengo realizou, até aqui, 9 acordos com 11 negociações. Houve um denominador comum com as famílias de Arthur Vinicius, Pablo Henrique, Samuel, Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, o Gedinho, Jorge Eduardo, Vitor Isaias, e com o pai de Rykelmo.

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