Doença silenciosa: hoje é o dia mundial do AVC

Data chama atenção para a importância do diagnóstico rápido e tratamento adequado da doença
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Aos 44 anos, Renato Mariz Gonçalves era executivo em uma empresa multinacional em Belo Horizonte e tinha muitos planos. Casado e pai de dois filhos, ele tinha tudo o que desejava. Mas, de repente, tudo isso desmoronou.

Era março de 2011 quando Renato, após voltar de uma viagem ao Canadá, começou a sentir fortes dores de cabeça. Foi ao médico algumas vezes e o diagnóstico foi gripe, depois sinusite até ser internado na UTI. Numa tomografia, os médicos descartaram qualquer problema cerebral.

Após ser analisado por especialistas, em São Paulo, veio a notícia: Renato tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral e na região onde ocorreu, ele tinha 10% de chances de sobreviver. Foram nove meses de internação até Renato voltar à vida.

Contrariando as previsões médicas, ele sobreviveu. Mas com cicatrizes eternas. Tetraplégico, perdeu a fala, a deglutição e seu único movimento hoje está nas pálpebras, que usa para se comunicar.

PERIGO SILENCIOSO - Segundo o Ministério da Saúde, o AVC é a doença que mais mata e deixa sequelas no Brasil. Em media, provoca a morte de 68 mil pessoas por ano.

O problema acontece quando o fluxo de sangue no cérebro é interrompido, seja por alguma artéria entupida, como o caso de Renato, ou rompimento de alguma veia. Renato criou uma associação para ajudar pessoas que foram vítimas da doença.

O AVC acontece quando há o entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro ou quando ocorre o rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.

O impacto na qualidade de vida dos pacientes em função de sequelas físicas e mentais costuma ser significativo. Após um AVC, 70% dos pacientes não retomam suas atividades e 30% passam a precisar de auxílio para caminhar.

PREVENÇÃO

1 - Adote hábitos alimentares mais saudáveis.

2 - Pratique um exercício físico de que você goste.

3 - Controle o peso e a gordura abdominal.

4 - Mantenha a pressão arterial dentro dos limites.

5 - Evite o cigarro a qualquer custo.

6 - Faça check-ups anuais.

7 - Consulte um especialista para detectar se você é paciente de risco.

8 - Trate doenças que favoreçam o AVC, como diabetes.

9Curta sua família e seja feliz!

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