Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 40 mil pessoas esperam por um transplante no Brasil. Desses, mais de 560 são crianças e adolescentes de até 17 anos.
O Hospital Pequeno Príncipe, maior exclusivamente pediátrico do país, ressalta sobre a importância desse ato de amor que já transformou a vida de 147 crianças e adolescentes em 2023 na instituição.
Uma das histórias transformadas pela doação foi a do pequeno Heitor Manoel Novais Oliveira, de 2 anos, que realizou um transplante de fígado aos 6 meses, por conta de uma cirrose. A doadora foi a mãe do menino, Mylena Oliveira Alves. De acordo com ela, se aguardassem um doador falecido, ele não resistiria.
"Chegamos ao Pequeno Príncipe em estado bem grave e com várias complicações. A cor da pele dele já estava verde. Quando soube que podia ser a doadora, foi uma felicidade, um momento emocionante para mim", lembra.
A importância da doação
Do momento em que é identificada a morte cerebral até a efetivação da doação, é preciso mobilizar equipes rapidamente e ter aprovação da família.
"Neste momento, você depende de uma decisão ágil de alguém que está passando por um momento extremamente difícil, que é a morte de um ente querido. Isso tem que ser respeitado, inclusive entendendo as recusas", destaca o médico responsável pelo Serviço de Transplante Hepático do Hospital, José Sampaio Neto.
Como ser um doador?
Um doador pode salvar até oito vidas, segundo o Ministério da Saúde. No Brasil, a doação de órgãos só pode ser realizada após autorização familiar. No entanto, um dos principais motivos de impedimento é a recusa da família.
Por isso, é importante que ainda em vida seja manifestado o desejo de ser um doador aos familiares de primeiro ou segundo grau (pais, filhos, irmãos, avós e cônjuges).
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