Um casal de desempregados (de 45 e 40 anos) foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Quatá acusado de matar, enterrar e queimar o corpo da idosa Rosa Mattioli, de 76 anos. Eles confessaram o crime e o motivo teria sido uma dívida de aluguel.
A mulher estava desaparecida desde domingo, mobilizando a família e amigos que passaram a procurá-la. Mas, ela havia sido morta a golpes de um pedaço de madeira, na própria casa onde morava e o corpo jogado em um poço no fundo da própria casa da vítima.
Os policiais civis passaram a investigar o caso e suspeitaram do casal, mesmo porque na casa da vítima encontraram vestígios de sangue.
A mulher do suspeito decidiu colaborar e mostrou onde o corpo havia sido jogado, sendo encontrados fragmentos de ossos, entulho, lixo e material queimado. Já o homem também confessou o crime, tendo usado óleo diesel para incinerar o corpo.
Motivo do crime
Segundo a polícia, o casal alugava um cômodo no imóvel da vítima e contou que cometeu o crime após atrasos no pagamento, quando a idosa começou a cobrar o aluguel.
O casal havia deixado o imóvel há alguns dias, mas continuava frequentando a residência para buscar água, já que a nova casa para onde se mudaram não tinha abastecimento. Ao serem cobrados pelo valor em atraso, eles decidiram matar a vítima. Segundo a Polícia Civil, o casal foi autuado em flagrante porque o crime seria de "consumação permanente".
O que é este tipo de crime?
O crime de consumação permanente existe a possibilidade de flagrante porque, nesse tipo de delito, a própria duração da conduta criminosa prolonga o estado de flagrância no tempo. Ou seja, enquanto o crime estiver sendo praticado e não cessar sua execução, a prisão pode ocorrer a qualquer momento, sem a necessidade de um prazo específico após a ação inicial.
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