DIG esclarece morte de carpinteiro. Crime foi praticado pelo próprio filho

Rapaz tinha acabado de sair da Fundação Casa e matou o pai com várias facadas
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Uma semana depois da morte do carpinteiro Claudinei dos Santos, de 48 anos, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) anunciou no começo desta noite que o caso está esclarecido. O próprio filho da vítima, de 18 anos, foi quem desferiu mais de 15 facadas no peito e no rosto.  Ele está preso e confessou o homicídio.

No dia do crime, a ex-esposa era a principal suspeita do homicídio porque estaria ameaçando a vítima. Mas, os policiais tinham uma certa ressalva sobre essa versão porque normalmente uma mulher não teria coragem de aplicar tantos golpes de faca como o que ocorreu com o carpinteiro.

Segundo o delegado titular da DIG. Aéliton Roberto de Souza, a investigação já apontava que o filho (Claudinei Arf dos Santos Junior, de 18 anos) era o principal suspeito, porque, quando o corpo foi encontrado, os investigadores encontraram roupas do rapaz com manchas de sangue no banheiro. A casa onde o carpinteiro morava, na zona Norte, não tinha sinais de arrombamento.

A DIG descobriu também que no dia anterior ao crime, o filho de Claudinei tinha deixado a Fundação Casa (antiga Febem) e a família decidiu fazer um churrasco na casa da mãe dele, na qual o carpinteiro esteve presente.

OFENSA PROVOCOU CRIME - Ao final do churrasco, o filho foi com o pai para casa porque tinha intenção de trabalhar com ele como carpinteiro. Claudinei Arf dos Santos Junior alegou que naquela noite teria sido ofendido. Diante disso, foi até a cozinha pegou uma faca e voltou no quarto, esfaqueou  a vítima quando estava sentada na cama, desferindo várias outra facadas pelo corpo e rosto da vítima.

Segundo o delegado, o filho confessou que após o crime, como a roupa ficou suja de sangue, tomou banho e trocou de roupa, depois foi para rua, consumiu drogas e desde então perambulava pela cidade na casa de "amigos", onde acabou sendo preso por uma equipe da DIG.

Agora, o inquérito será finalizado o mais breve possível, quando então será requerida a prisão preventiva do acusado. Se condenado, poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão.

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