Com os idosos considerados como grupo de risco pelos especialistas e órgãos de saúde, já que *15% dos casos precisam de internação, e ainda quando há comorbidades - asma, diabetes, hipertensão, doenças do coração, pulmão e rins, doenças neurológicas, em tratamento para câncer, portadores de imunossupressão, entre outras -, a atenção deve ser redobrada e o isolamento social é necessário.
É fato que o confinamento protege da Covid-19, mas pode afetar também a saúde mental e gerar instabilidade emocional. De acordo com Josiane Elias Cruz Guimarães, docente do Senac Marília, a melhor alternativa para a situação é dar instruções sobre a importância do isolamento social com atenção e carinho, reforçando que a nova rotina pode se estender.
“Os hábitos da maioria dos idosos é ir a estabelecimentos próximos de sua residência, como padaria, mercado e farmácia. Mas, para ir a esses locais, eles devem seguir as medidas sanitárias exigidas, como frequentar os estabelecimentos nos horários determinados para atendimento do grupo de risco”, exemplifica a docente.

O contexto atual interrompeu a rotina, fazendo com que a população idosa redimensione a noção do tempo. E é no vácuo de inatividade que podem surgir quadros de depressão e ansiedade. Confira três dicas para preservar a saúde mental da terceira idade:
- Tenha uma conversa sincera e de igual para igual: a conscientização pode ser feita a partir de troca de informações entre ambos. O cuidador pode perguntar ao idoso quais os conhecimentos dele sobre a doença e suas consequências.
- Evite infantilizar o idoso: o principal cuidado tem que ser o modo de transmitir a mensagem. Evite mensagens como “eu já falei que não pode sair” e “porque não”, normalmente utilizadas com crianças, pois o efeito acaba sendo negativo. Explique a situação e os motivos com muita clareza, reforçando os protocolos exigidos de proteção.
- Crie projetos para ele desenvolver: é importante trazer alguma atividade que ocupe a rotina deles. Projetos com processos que tenham começo, meio e fim são ótimos para desenvolverem as habilidades que estão acostumados a fazer. Outra possibilidade é organizar, junto com o idoso, registros ligados à memória autobiográfica deles e da família.
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