A endometriose afeta cerca de seis milhões de brasileiras. Trata-se do crescimento, fora do útero, do endométrio – tecido que recobre a superfície interna do útero. Em estágios avançados, a doença chega a ser bastante incapacitante. Sendo assim, diagnóstico precoce e atendimento multidisciplinar são requisitos fundamentais para melhor abordagem terapêutica.
Determinados sintomas tornam necessária uma investigação mais detalhada, através do ultrassom transvaginal com preparo intestinal. Cólicas muito intensas – durante ou fora do ciclo menstrual –, dor durante ou depois da prática sexual, fluxo menstrual muito intenso e infertilidade são sintomas mais evidentes, mas também podem ser acompanhados de diarreia, constipação, e dor ao urinar durante os períodos menstruais.
Vale dizer que às vezes a endometriose é confundida com outros problemas de saúde, como doença inflamatória pélvica (DIP) ou cistos ovarianos de outra natureza (cistos hemorrágicos).
O diagnóstico de endometriose geralmente se baseia na história clínica e exame ginecológico (realizados pelo médico ginecologista), ultrassom transvaginal com preparo intestinal (realizado por profissional habilitado) e ressonância magnética.
O tratamento da endometriose depende de alguns fatores: estágio da doença, local onde a endometriose se instalou, sintomas e desejo de engravidar. A partir das respostas para todas essas questões é que o médico ginecologista definirá se o tratamento será clínico, cirúrgico ou uma combinação dos dois, devendo sempre ser muito bem discutido com a paciente.
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