O número de desempregados no Brasil aumentou em 700 mil pessoas e chegou a 14 milhões na última semana de setembro, o maior patamar da série histórica, iniciada em maio.
Os dados constam da Pnad Covid19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad Covid19), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa leva em conta o período entre 20 e 26 de setembro. A taxa de desocupação da população economicamente ativa brasileira ficou em 14,4%. Na semana anterior, o país tinha 13,3 milhões de desempregados — número que representava uma taxa de 13,7% da população economicamente ativa.
O levantamento mostra ainda que mais pessoas estavam sem emprego em setembro do que no início de maio, quando a pesquisa do IBGE começou a ser feita. Na época, 9,8 milhões de brasileiros se encontravam nessa situação.
Já o número de pessoas empregadas se manteve estável entre uma semana e outra. Segundo a pesquisa, a população ocupada do país estava em 83 milhões. Na semana anterior, eram 83,7 milhões. Em comparação com o início de maio (83,9 milhões de pessoas), o número também manteve estabilidade.
Afastamento do trabalho
Assim como o desemprego, a parcela da população ocupada, mas que está afastada do trabalho, está menor do que o constatado no início de maio. Segundo o IBGE, 3,3% desse contingente, cerca de 2,7 milhões de pessoas, ficaram longe do trabalho devido ao distanciamento social na quarta semana de setembro. Na primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio, eram 19,8%.
Já a população que está empregada, mas não afastada do trabalho, estimada em 77,9 milhões de pessoas, recuou levemente frente à semana anterior (78,2 milhões), mas aumentou em comparação com o início de maio (63,9 milhões).
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