O desaparecimento de uma criança de 4 anos e a descoberta do corpo de sua mãe em uma floresta na Sicília, no sul da Itália, tem gerado mistério e comoção no país europeu há pelo menos 12 dias.
A DJ Viviana Parisi, 43 anos, e seu filho Gioele desapareceram no último dia 3 de agosto, após sofrerem um acidente de trânsito na A20 Palermo-Messina, perto de Caronia.
O carro, que apresentava indícios de uma leve colisão, foi localizado junto aos pertences da italiana, como bolsa, celular e documentos. Naquele dia, Viviana havia dito ao seu marido, que iria ao shopping, a mais de 100 km de sua residência, fazer compras.
A Prefeitura de Messina e o Ministério Público de Patti abriram uma investigação para esclarecer o caso. As duas primeiras hipóteses mais prováveis eram de que ela sofria de depressão em decorrência da pandemia de coronavírus e poderia ter sido imprudente; ou que tentou fugir voluntariamente com a ajuda de uma terceira pessoa.
No entanto, cinco dias depois do sumiço, o corpo da DJ foi encontrado na floresta ao redor de Caronia, a 500 metros da rodovia e apresentava diversas fraturas. A polícia, então, levantou uma hipótese mais dramática para o caso: a mulher poderia ter matado o filho, enterrado o corpo na área e depois cometido suicídio.
As autoridades suspeitam também de homicídio, sequestro e acidente. De acordo com a autópsia, a DJ "provavelmente morreu onde encontraram seu corpo", mas o exame ainda não permitiu esclarecer a causa e a dinâmica do óbito. O cadáver já estava um pouco decomposto, o que levou a imprensa a cogitar que animais chegaram a comer algumas partes.
Mais de 500 hectares, entre poços, abrigos e chalés localizados na zona rural de Caronia, foram inspecionados a procura de Gioele, mas sem sucesso.
As buscas pela criança mobilizam bombeiros, Proteção Civil, carabineiros, agentes policiais e da Guarda de Finanças da Itália, além de helicópteros, drones e cães farejadores.
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