Denúncias serão apuradas e candidatos podem ser impugnados

Conselho Municipal recebeu várias reclamações e diz que problema maior foi com o modelo da cédula.
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A apuração da eleição dos 10 novos integrantes dos Conselhos Tutelares em Marília está recomeçando no Espaço Cultural. A votação, ocorrida no domingo, foi marcada por uma série de reclamações sobre a falta de estrutura e também denúncias. Todos os casos deverão ser apurados e há o risco de candidatos serem impugnados, informou a secretária-executiva dos Conselhos, Lúcia Helena Chagas, que representa o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.  Por enquanto, não se fala em ANULAR a eleição.

Homem de cinza estaria realizando boca de urna.

A votação ocorreu somente em duas escolas da cidade (para um universo de 166 mil eleitores) e com cédulas em papel (e não eletrônicas, como de costume nas últimas eleições organizadas pelo TRE).

Resultado: ocorreram casos (principalmente de idosos) em que o votante levou mais de 45 minutos. Dessa forma, as filas eram longas, gerando muitas reclamações.

Participaram 234 candidatos, muitos deles com chapa "fechada", ou seja, representam diretamente igrejas e outras instituições. O mandato é de quatro anos e um salário de aproximadamente R$ 3 mil, para uma carga horária de 40 horas semanais.

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RECLAMAÇÕES - O Conselho Municipal calculou que entre 8 a 10 mil pessoas estiveram nos locais de votação. Com a demora para escolha dos candidatos, esse número parecia bem maior, com grandes filas. O portal Visão Notícias.com recebeu muitas denúncias, inclusive de "boca de urna" e bate-boca entre candidatos e fiscais. Muita gente voltou para casa sem votar.

Muitas filas e reclamações marcaram a votação do Conselho Tutelar em Marília.

A secretária-executiva dos Conselhos, Lúcia Helena Chagas, garantiu que todas as denúncias recebidas serão apuradas pelo órgão e pelo Ministério Público, responsável pela fiscalização. As pessoas que tiverem algum tipo de reclamação ainda podem procurar a entidade (av. Santo Antonio, 721).

Ela explicou que nas reuniões com os candidatos, foi deixado bem claro que a "boca de urna" estaria proibida. Dessa forma, se as reclamações foram comprovadas, eles podem ser impugnados e não assumir ao cargo, caso sejam eleitos.

APURAÇÃO - Na noite de domingo, foram apuradas apenas três urnas. O trabalho está sendo recomeçado no final da manhã desta segunda. Lúcia Helena Chagas disse que será feito um "mutirão" (com ajuda dos funcionários da Secretaria Municipal de Assistência Social) e a expectativa é de que as outras 18 urnas serão apuradas ainda hoje para divulgação oficial dos 10 eleitos (dependendo logicamente da análise dos recursos).

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