Mas, Saúde confirma mais uma morte pela doença. 

Pela terceira semana consecutiva, Marília está registrando uma queda no número de casos de dengue desde o começo deste ano. Mas, em compensação, a cidade registrou a 25ª morte pela doença, bem acima do total de todo o ano de 2024 (20 óbitos). Ainda existem outras 15 mortes que ainda dependem do resultado dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz.

A redução de casos fez inclusive com que a Secretaria Municipal da Saúde desativasse os polos de atendimento aos casos suspeitos que foram implantados justamente para atender à grande demanda.

Estatística dos casos de dengue por semana em Marília. No detalhe, o comparativo com a 22ª semana em 2024.

De acordo com os dados estaduais (atualizados diariamente pela Secretaria Estadual da Saúde), na 22ª semana epidemiológica desde ano, foram confirmados 15 casos. Neste mesmo período do ano passado ocorreram 207 casos positivos. O pico de casos positivos ocorreu na 11ª semana epidemiológica, com 1.676 pessoas diagnosticadas com a doença.

Conforme este mesmo relatório estadual, Marília está atualmente com 13.940 casos positivos de dengue, dos quais 503 em situação de alarme e 63 pacientes em estado grave. Além disso, são 20.462 casos suspeitos, sendo 3.261 que já colheram exames e aguardam os resultados. Em 2024, Marília registrou 10.300 casos positivos.

Balanço oficial dos casos de dengue neste ano em Marília e que é atualizado diariamente pela Secretaria Estadual da Saúde.

Mortes por dengue

Conforme nota divulgada pela Secretaria Municipal da Saúde, a 25ª morte pela doença foi uma mulher, de 74 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade. Ela iniciou com sintomas no dia 5 de abril, foi internada cinco dias depois, porém morreu logo em seguida (dia 12 de abril).

Aliás, as pessoas idosas são as principais vítimas fatais da dengue neste ano em Marília. Levantamento da Secretaria Estadual da Saúde que a maioria dos óbitos (oito) está na faixa etária entre 50 e 64 anos; seis casos com pessoas acima de 80 anos; e cinco casos na faixa etária entre 65 e 79 anos.