A deficiência de vitamina D pode ser considerada um alerta para uma velhice com baixa mobilidade. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a University College London, no Reino Unido, revelou que pessoas idosas com deficiência de vitamina D apresentavam maior risco de lentidão na caminhada. Os resultados foram publicados na revista Diabetes, Obesity and Metabolism.
Sintomas da falta de vitamina D.
A lentidão da marcha em pessoas idosas – menos de 0,8 metro por segundo (m/s) – é um importante indicador de mobilidade e está associada à perda de independência e ao maior risco de quedas, hospitalização, institucionalização e morte.
Os dados mostraram um maior número de casos de lentidão nos participantes que tinham deficiência de vitamina D: menos de 30 nmol/L aumentou em 22% o risco de lentidão comparado à suficiência – mais de 50 nmol/L. Nanomoles por litro (nmol/L) é uma unidade de medida usada para expressar a concentração de uma substância em um volume de líquido.
Vitamina D na velhice
Os resultados do estudo comprovaram que a deficiência de vitamina D é um fator de risco para a lentidão da caminhada, independente de outras questões como idade, sexo, raça, escolaridade, nível de atividade física, tabagismo, diabetes e outras doenças.
A vitamina D tem ganhado os holofotes nos últimos anos em virtude de diferentes efeitos benéficos à saúde. Estudos recentes apontam seu papel na melhora do sistema imunológico, cardiorrespiratório, neurológico e sobretudo musculoesquelético. Ela também tem sido foco de notícias falsas sobre supostos tratamentos milagrosos.
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