Cunha diz que até sexta vai ao STF para manter rito do impeachment

Para ele, decisões não impedem que ele continue despachando pedidos.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que deve entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal até sexta-feira contra as decisões liminares (provisórias) que suspenderam o rito de impeachment definido por ele.

A pedido de deputados governistas, os ministros do STF Teori Zavascki e Rosa Weber concederam na terça-feira (13) três liminares que barraram as regras estabelecidas no mês passado por Cunha para um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ele disse ainda considerar importante que a Suprema Corte analise logo o tema. Cunha contou que pretende estudar nos próximos dias todas as nuances das decisões liminares. O presidente da Câmara disse que, no seu entendimento, pode continuar decidindo sobre os pedidos de impeachment à espera da sua análise na Casa. Questionado sobre a posição da defesa da presidente Dilma Rousseff de que ele deveria aguardar a apreciação pelo pleno do Supremo antes de continuar despachando sobre os pedidos, ele disse discordar.

No STF, contudo, interlocutores dos ministros entendem que as decisões, ainda que não proíbam a Câmara de acolher um pedido de impeachment, tornam muito arriscado qualquer procedimento adotado posteriormente.

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