Culto ao corpo perfeito liga alerta contra emagrecedores

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A sensualidade está presente por toda a parte, pelo menos no Brasil. Resultado de uma legião de pessoas que dedicam tempo e dinheiro a alcançar o chamado “corpo perfeito”, pelo menos aos olhos da sociedade. Seja nas praias, nas academias, clubes, nas ruas ou na mídia, a pressão pelas curvas atraentes parece ser maior no país.

O problema é que nem todo mundo recorre apenas aos exercícios físicos e à alimentação balanceada para alcançar esses efeitos. Pelo contrário, há pessoas dispostas a correr grandes riscos para moldar o corpo.

Um dos casos mais recentes foi a morte da cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta.

Um receituário da artista comprovou que ela fazia uso de nada menos que 17 substâncias para emagrecimento, o que levou a uma sobrecarga do fígado.

Na lista havia, dentre outras coisas, antidepressivo, estimulante, calmantes naturais, redutor de apetite e regulador de sono. 

Para conter o consumo de medicamentos perigosos para a saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, somente nos últimos dois anos, a suspensão de mais de 140 emagrecedores no Brasil. 

O consumo desses produtos no Brasil é um dos maiores do mundo, e consequentemente o número de casos agravados pelo seu uso também”, lembra Rodrigo Felipe, CEO do Grupo First, responsável pela operadora de planos de saúde You Saúde.

Não existe caminho fácil rumo ao emagrecimento, e todo produto que surge com essa promessa pode interferir seriamente no funcionamento do organismo. O ideal é conversar com um nutrólogo, um nutricionista ou um educador físico, e buscar formas saudáveis de ter acesso ao corpo com que sonha. É possível, mas pela forma correta”, conclui.

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