Criminosos criam "clone" de professor e aplicam golpe em Marília

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Imagine você receber uma chamada de vídeo do professor de academia que faz parte do grupo de WhatsApp, e, depois de algumas frases, lhe avisa que teria sido contemplada com um curso gratuito e um prêmio de R$ 1,5 mil? Mas, ao final da conversa, acaba caindo em um golpe.

No começo, parece ser uma situação normal, já que você está "vendo" a pessoa através do vídeo, que gesticula e "fala" normalmente. Mas, trata-se de mais um dos golpes aplicados por criminosos, desta vez usando inteligência artificial (deepfake) A vítima desse golpe, em Marília, foi uma idosa de 66 anos que acabou sofrendo um prejuízo no valor de R$ 2.500,00.

A mulher relatou na Central de Polícia Judiciária que acreditava ser o seu professor já que, diferentemente dos outros golpistas que apenas mandam mensagens se passando por um familiar ou amigo,  conseguiram criar um verdadeiro "clone".

No caso da idosa mariliense, o golpista disse que, para receber o prêmio, teria que acessar sua conta bancária, enviando links, ocorrendo as transferências bancárias. A Polícia Civil está investigando o caso.

O que é e como funciona
Golpistas têm usado vídeos para criar conteúdos falsos, com uso de inteligência artificial (IA). São os chamados deepfakes, conteúdos gerados artificialmente a partir de imagens reais.

Esses conteúdos são produzidos em softwares que usam IA para recriar a voz de pessoas, podendo inclusive trocar o rosto em vídeos e sincronizar movimentos labiais e expressões.

Deepfake é uma técnica que consiste em um método avançado de inteligência artificial (IA) que coleta dados sobre expressões e movimentos físicos que são processados ??por meio de uma rede gerativa antagônica (GAN) para criar um vídeo falso muito realista.

Essa técnica, criada exclusivamente para aplicações cinematográficas em Hollywood, agora está acessível para as pessoas, o que inundou a internet com conteúdos que podem ser confusos e até mesmo fraudulentos.

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