Covid dá 'trégua' nos pronto atendimentos, mas UTIs ainda continuam lotadas

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Após várias semanas em situação crítica, finalmente "retaguarda" começa a ter menos casos. Vacinação é um dos motivos apontados por médicos.

As unidades de retaguarda dos hospitais no atendimento aos pacientes diagnosticados com a Covid-19, em Marília, finalmente começam a ter momentos de calma, com a redução significativa de internações aguardando leitos nos hospitais. É o que acontece no PA Sul e também na UPA da zona norte. Apesar disso, as UTIs dos hospitais permanecem com praticamente 100% de ocupação.

Desde o agravamento dos casos do novo coronavírus e com a falta de leitos nos hospitais públicos, a Secretaria Municipal da Saúde teve que readequar o atendimento nas duas unidades, mantidas em parceria com a Associação Beneficente Hospital Universitário, abrindo alas específicas para atender os pacientes diagnosticados com a Covid-19 e que precisariam de leitos nos hospitais.

Foi uma espécie de "retaguarda", devido ao colapso hospitalar, tanto que muitas pessoas em estado grave tiveram que ser intubadas nas próprias unidades avançadas, gerando um clima de muita preocupação em Marília.

Finalmente um alívio

Entretanto, após meses dessa situação, vídeos começaram a circular, pelas redes sociais, mostrando uma nova realidade nessas unidades: as alas destinadas ao atendimento exclusivo de casos positivos de Covid-19 estavam praticamente vazias.

É o caso do PA Sul (sem pacientes), enquanto que na UPA norte nesta tarde havia apenas uma paciente aguardando leito de UTI. Portanto, uma rotatividade que não ocorria há muito tempo.

Enquanto isso, nos hoapitais a situação ainda continua crítica. Na ala SUS, a taxa de ocupação estava hoje em 96% nas UTIs e 73% nos leitos clínicos.

Nos hospitais particulares/convênios, a taxa de UTI permanece em 100% e, de leitos clínicos, 89%. Um dos principais motivos, apontados pelos especialistas. é a taxa de vacinação que já ultrapassa 50% dos moradores em Marília (primeira dose).

Preocupação continua

Mas, segundo os médicos, já é um alívio porque as eventuais desocupações em hospitais e sem pacientes "na fila", nos pronto-atendimentos, a expectativa é de que a situação fique mais tranquila na cidade.

A preocupação é com relação ao fim de semana prolongado, devido ao feriado estadual de 9 de julho, quando a tendência é de pessoas de outras cidades circulando em Marília e também pessoas daqui viajando, aumentando o risco de novas contaminações.

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