Estimativa é dos empresários que se mobilizam para reabertura no dia 1º, com ou sem flexibilização.
Em pouco mais de dois meses de quarentena, cerca de seis mil postos de emprego já foram fechados em Marília, apenas no segmento do comércio, entre funcionários dos próprios estabelecimentos e também empresas prestadoras de serviço.
A estimativa foi feita neste fim de semana pelos líderes do grupo de empresários marilienses que realiza um movimento pela reabertura do comércio no dia 1º de junho, mesmo se o governador João Doria decidir por uma nova prorrogação da quarentena.
O movimento conta atualmente com a adesão de 230 empresas. Os líderes explicam que existem centenas de empresas que prestam serviços ao comércio e, com as lojas fechadas, existe queda nas vendas, levando às demissões.
Mais cortes
Aliás, se o comércio não reabrir na próxima segunda-feira, a estimativa é de um corte de 35% das vagas de emprego, ou seja, mais 9.450 demissões.
Pelo documento elaborado pelos empresários (foi apresentado oficialmente no Comitê Municipalista - formado pelos prefeitos das 15 regiões administrativas do estado, além de represaentantes do governo estadual), a retomada das atividades econômicas será feita por meio de rodízio, em determinado período do dia, por atividades.
Ainda nesta semana, o governador João Doria, após ouvir todas as propostas regionais e levar em conta o índice de isolamento e o percetual de leitos ocupados por pacientes com a Covid-19, deverá anunciar oficialmente se colocará em prática o plano de flexibilização por regiões do Estado.
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