Com quatro filhos pequenos, família tentou convencer a todo custo que a conta não estaria vencida no prazo para corte.

Uma operação para cortar a energia de uma casa no bairro Santa Antonieta, zona norte de Marília, terminou em confusão e foi parar na polícia neste sábado. A família tentou a todo custo impedir o trabalho da empresa terceirizada da CPFL, alegando que a conta vencida ainda estava dentro do prazo, ou seja, não haveria necessidade de fazer a interrupção. 

Desesperada, esposa do autônomo tenta evitar a todo custo o corte.

"A conta tá vencida há 28 dias e, como não deu os 30 dias, eles não poderiam cortar. Minha esposa ficou desesperada porque temos quatro filhos pequenos e não podemos ficar sem energia", afirmou o autônomo Leandro Cantarim Silva. Segundo ele, além de estarem irredutíveis, os funcionários da empresa pediram reforços.

"Os outros funcionários chegaram dizendo que eu tinha agredido um colega deles e passaram a me ameaçar", afirmou Leandro. Ele avisou que iria chamar a Polícia Militar que esteve no local (ao que consta acionada antes pela empresa). No momento em que os funcionários fizeram o corte, a esposa dele ficou desesperada e teve que ser contida.

"O próprio policial que estava lá em casa chegou a falar pros funcionários que eles deveriam relatar que foram impedidos do corte e deveriam voltar depois. Aí daria tempo da gente pagar a conta na segunda-feira", lamentou Leandro, uma vez que o corte foi feito mesmo assim, inclusive retirando o lacre do relógio de energia.

Diante da confusão, Leandro esteve na Central de Polícia Judiciária (CPJ) para registrar boletim de ocorrência de ameaça.

Ao que tudo indica, a equipe da empresa terceirizada também iria registrar outra ocorrência, alegando que um dos funcionários teria sido agredido pela mulher do dono do imóvel.

O portal Visão Notícias entrou em contato com a assessoria da CPFL, mas até o fechamento desta matéria não havia obtido uma posição oficial sobre o incidente e o motivo do corte.