Correios busca equilíbrio com redução de despesas

As ações de redução de despesas têm como objetivo alcançar uma economia de pelo menos R$ 1,6 bilhão só para este ano
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Os Correios estão implantando uma série de medidas para reverter o déficit e equilibrar as contas, com foco no aumento de receitas e na redução de despesas.

As ações já em curso e outras planejadas são resultado do trabalho de grupos criados no final do ano passado e compostos por empregados, com o objetivo de pensar a melhoria da gestão e dos resultados.

Segundo o presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, o momento requer união e responsabilidade da diretoria, dos gestores, dos empregados e das representações sindicais. Dentre as ações para incrementar as receitas, está a ampliação no número de agências que oferecem venda de consórcios de várias modalidades, como veículos e imóveis. Outra aposta é a entrada dos Correios no mercado de telefonia móvel, por meio do MVNO. Nos próximos dias deve ser escolhido o parceiro para a venda de chip com a marca Correios. O valor mínimo previsto para a operação pretendida é de R$ 282 milhões, para um período de cinco anos.

 As ações de redução de despesas têm como objetivo alcançar uma economia de pelo menos R$ 1,6 bilhão só para este ano. Na área de publicidade e patrocínio, foi feito um corte de 50% em relação ao investido no ano passado, o que vai gerar uma poupança de R$ 190 milhões. De custeio administrativo, a estatal planeja racionar mais de R$ 100 milhões. Diversos contratos de aluguel em todo o País estão sendo renegociados. Outra economia virá do fechamento aos sábados de 685 agências deficitárias e com baixo fluxo de clientes.

Os Correios também mudaram a direção do Postalis, fundo de pensão dos empregados, e da Postal Saúde, com o objetivo de qualificar as gestões e buscar as suas sustentabilidades.

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