Eduardo Cury, coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Campo Grande (MS), se revoltou contra o tratamento VIP dado à família dos apresentadores Angélica e Luciano Huck na Santa Casa da cidade, no último domingo, depois de que o avião em que eles estavam fazer um pouso forçado nas imediações da capital do Estado.
Segundo informações do site Portal Metrópole, Cury afirmou que o tratamento oferecido à família global não é o mesmo dado aos pacientes comuns.
"A Santa Casa disse que não tem condições de receber nossos pacientes, que são encaminhados pelo SUS. Gostaria muito que essas autoridades que viabilizaram o atendimento do Huck e da Angélica tivessem o mesmo interesse pelos outros pacientes", afirmou Eduardo Cury.
A família Huck foi atendida pelo Sistema Único de Saúde.
De acordo com a revista Veja, a Santa Casa de Campo Grande negou, nos últimos dias, leitos para sete pacientes que estão recebendo tratamento na Unidade de Pronto Atendimento da prefeitura da cidade, que não possui aparelhos básicos, como respirador artificial.
Uma paciente identificada como Celina, de 53 anos, sofreu um infarto no sábado (23) e era uma das que aguardavam por um leito, de acordo com o Portal Metrópole.
"Procuramos leitos pelas unidades, e a Santa Casa nos informou que não tinha aparelho respiratório, mas fecharam o CTI de transplante cardíaco para colocar a família global porque estava sendo assediada", criticou o coordenador do Samu.
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