Consumo aumentado de cigarro durante a pandemia acende alerta para

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Além de fator de risco para sintomas graves de Covid-19, hábito é o principal responsável pelo surgimento de tumores pulmonares

Tipo de câncer que mais mata no mundo desde 1985, o tumor de pulmão ocupa o terceiro lugar como o tipo mais comum entre os homens e o quarto entre as mulheres. No Brasil, mais de 30 mil pessoas devem ser diagnosticadas com a doença em 2020, conforme levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Essa realidade poderia ser amplamente modificada com mudanças simples de hábitos de vida, já que cerca de 85% desses casos estão ligados a um fator amplamente evitável: o tabagismo.

A preocupação acerca dos índices de câncer de pulmão ganhou contornos ainda mais dramáticos diante da pandemia do novo coronavírus.

Para Jacques Tabacof, oncologista clínico do Centro Paulista de Oncologia (CPO) - unidade Oncoclínicas em São Paulo -, o aumento do tabagismo está relacionadoà ansiedade gerada pelo momento inédito na história recente da saúde. "O consumo de cigarros é um problema de saúde pública que não pode ser ignorado, é preciso reforçar a mensagem de que precisamos superar essa batalha contra a Covid-19 sem deixar de lado outros cuidados com o nosso corpo. A luta contra o tabagismo não pode ser abandonada, sob o risco de termos não apenas uma onda de aumento na incidência de tumores malignos, entre eles o câncer de pulmão - que tem íntima relação com este hábito nada saudável - mas de outras doenças respiratórias", explica.

Os dados são preocupantes e reforçam a conscientização no combate ao fumo e alerta sobre as mortes evitáveis decorrentes do consumo de cigarros.

"Além de ser fator de risco para o câncer e várias outras doenças, o tabagismo é certamente um dos hábitos que contribui para formas mais graves de infecção por coronavírus. A análise resultante da união de centros médicos e de pesquisa nos traz uma visão preocupante em relação à infecção por coronavírus e seus desfechos em pacientes oncológicos com tumores de pulmão", finaliza o Dr.

 

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