Sem que o consumidor se dê conta, compras parceladas podem comprometer mais do que o desejado no orçamento. É o que indica pesquisa do aplicativo Guiabolso feita com 278 mil usuários: 20% deles tinham pelo menos uma parcela de alguma conta para pagar no mês e, destes, um terço tinha mais de 51% da renda comprometida com as parcelas.
"A gente percebe que o custo do parcelamento pode ser a organização financeira da pessoa", diz Thiago Alvarez, cofundador do Guiabolso. Ele explica que, mesmo quando não há desconto para o pagamento à vista, parcelar a compra pode não ser uma boa opção.
Consumo não é uma questão matemática, mas sim de comportamento. Ao ver o valor a pagar por mês e fazer contas mentais, as pessoas acham que o orçamento é elástico. É preciso lembrar que, quando parcelamos, estamos adquirindo dívidas.
Em um planejamento que separe 50% dos recursos para gastos essenciais, 15% para investimento e 35% para gastos de estilo de vida - o que incluiu lazer e objetos de desejo -, Thiago Alvarez indica que as compras parceladas não ultrapassem de 15% a 20% do orçamento.
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Se a pessoa chegou no nível de comprometer mais de 100% do orçamento com essas compras (o que aconteceu com 16,72% das pessoas pesquisadas que tinham parcelas a pagar), será necessário buscar fontes de renda extra e verificar se empréstimos de longo prazo podem liquidar as dívidas contraídas comprometendo menos do orçamento.
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