Colesterol alto segue como risco silencioso para infartos e AVCs

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O Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, celebrado nesta semana (8 de agosto), reforça um alerta que já se tornou rotina nas unidades de saúde: o colesterol alto segue como um dos principais fatores de risco para infarto e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 393 mil pessoas morreram por doenças do aparelho circulatório no Brasil em 2023.

As ocorrências mais frequentes incluem hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, dor torácica e infarto agudo do miocárdio. E tem sido um aumento consistente de casos graves, como infarto e AVC, muitas vezes em pacientes que nem sabiam que estavam com o colesterol elevado.

Embora o colesterol tenha funções importantes, como a formação das células e a produção de hormônios e vitamina D, o desequilíbrio pode trazer riscos à saúde. O LDL, conhecido como "colesterol ruim", se acumula nas artérias, favorecendo a aterosclerose, o acúmulo de gordura nas artérias, que aumenta o risco de infarto e AVC. Já o HDL, o "colesterol bom", ajuda a limpar o excesso de gordura da corrente sanguínea.

Inimigo silencioso

Muitos dos atendimentos poderiam ser evitados com exames regulares e mudanças de hábito e o maior desafio está no caráter silencioso do problema. Trata-se um inimigo que se instala devagar, sem dar sinais. Mas, quando os sintomas aparecem, já pode ser tarde, alertam os especialistas

A prevenção vai muito além da dieta. Exercícios físicos, abandono do cigarro, controle do peso e evitar alimentos ultraprocessados fazem diferença. E, em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser necessário. O mais importante é não esperar uma doença para cuidar da saúde.

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